22.3.07

Sapo Kampô ou Sapo-verde


O sapo Kampô ou sapo-verde (Phyllomedusa bicolor) é muito comum no Vale do Juruá, no Acre. Ele é o maior sapo verde do Brasil.
Predomina em quase toda a Amazônia Ocidental, além de existir nas florestas da Bolívia, da Colômbia e da Venezuela. Índios Katukina, Yawanawá e Kaxinawá estão ajudando na descoberta dos princípios ativos das substâncias contidas na secreção do sapo.
O sapo já foi patenteado por vários laboratórios tanto nos Estados Unidos quanto na Europa e no Japão.

Seu veneno é usado pelos índios, como remédio para curar várias doenças e como vacina para tirar o panema (azar).
Através da secreção do sapo, já foram produzidas, no exterior, duas substâncias (dermorfina e deltorfina) que se transformaram em fármacos capazes de combater o derrame cerebral, o Mal de Parkinson e alguns tipos de câncer. Em laboratório, os peptídeos dessas moléculas da vacina do Kampô também já demonstraram ser capazes de frear também o avanço no organismo humano do vírus HIV, causador da Aids.
E mais: O sapo (Epipedobetes tricolor), que vive nas árvores da Amazônia, possui uma toxina analgésica 200 vezes mais potente do que a morfina. Um laboratório americano sintetizou a substância e vende a droga.

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